A Sereníssima

Veneza
18 a 22 de Abril de 2013

Veneza, a antiga república Sereníssima, a "praça do mercado das terras da Manhã e do Entardecer", pérola medieval anacrónica suspensa no tempo, à espera que Vasco da Gama ainda não tenha chegado ao Índico e que regresse o seu poder e esplendor de outrora.
No Grande Canal, a verdadeira aorta de Veneza, acotovelam-se os palazzos decrépitos, de cores desbotadas e esplendor oriental, como aristocratas octogenários que se apertam à varanda, enrolados em arminhos rotos mas ainda dignos. Depois da chuva, parece ficar mais autêntica, enxotados os turistas para arcadas e lojas caras, e a cidade fica envolta em humidade, como uma aguarela.

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