A Ilha-Continente
14 de Julho, 2017
São 7 e meia da manhã em Melbourne e é Inverno, uns suaves 12ºC soalheiros. Esta é a nossa porta de entrada na grande ilha-continente, uma cidade vibrante do outro lado do mundo e, como temos tempo até ao nosso voo final até Sydney, vamos dar-lhe uma espreitadela.
O Skybus deixa-nos na Estação de Southern Cross e a partir daqui podemos circular gratuitamente nos eléctricos que percorrem o rectângulo central da cidade. Os arranha-céus de aço e vidro intercalam-se com naturalidade entre os grande edifícios vitorianos, em pedra solene, e as ruas estão cheias de cafés, restaurantes e lojas elegantes.
Caminhamos até Federation Square, criada propositadamente há alguns anos para que a cidade tivesse um centro nevrálgico. Depois do primeiro pequeno-almoço australiano (com tudo, o bancon, os ovos, os legumes grelhados, o chavenão de café) no café-restaurante histórico Young & Jackson Hotel, corremos até ao Ian Potter Center - NGV Australia, um original edifício contemporâneo do outro lado da praça, onde ainda apanhamos a visita guiada das 11. A descontraída guia é holandesa e nada do que se imaginaria num sério museu de arte, e leva-nos divertidamente num pequeno périplo comentado pela colecção. Apesar do sono e do cansaço de 30 horas de viagem, é uma surpresa fascinante. O percurso pelos artistas australianos desde o século XIX, muitos ainda formados nas grandes escolas europeias, ganha afinal aqui uma maior liberdade, inspirados pela paisagem do bush, pelas cores do continente, muito diferentes, e pelos temas da vida dos colonos à medida que se instalavam no território.
A maior surpresa surge no piso superior, todo dedicado à arte aborígene, quer tradicional – as pinturas em ponteados e padrões ancestrais sobre grandes cascas de eucalipto – quer contemporânea, reinventando a tradição em cores e formas incríveis.
São 7 e meia da manhã em Melbourne e é Inverno, uns suaves 12ºC soalheiros. Esta é a nossa porta de entrada na grande ilha-continente, uma cidade vibrante do outro lado do mundo e, como temos tempo até ao nosso voo final até Sydney, vamos dar-lhe uma espreitadela.
O Skybus deixa-nos na Estação de Southern Cross e a partir daqui podemos circular gratuitamente nos eléctricos que percorrem o rectângulo central da cidade. Os arranha-céus de aço e vidro intercalam-se com naturalidade entre os grande edifícios vitorianos, em pedra solene, e as ruas estão cheias de cafés, restaurantes e lojas elegantes.
Caminhamos até Federation Square, criada propositadamente há alguns anos para que a cidade tivesse um centro nevrálgico. Depois do primeiro pequeno-almoço australiano (com tudo, o bancon, os ovos, os legumes grelhados, o chavenão de café) no café-restaurante histórico Young & Jackson Hotel, corremos até ao Ian Potter Center - NGV Australia, um original edifício contemporâneo do outro lado da praça, onde ainda apanhamos a visita guiada das 11. A descontraída guia é holandesa e nada do que se imaginaria num sério museu de arte, e leva-nos divertidamente num pequeno périplo comentado pela colecção. Apesar do sono e do cansaço de 30 horas de viagem, é uma surpresa fascinante. O percurso pelos artistas australianos desde o século XIX, muitos ainda formados nas grandes escolas europeias, ganha afinal aqui uma maior liberdade, inspirados pela paisagem do bush, pelas cores do continente, muito diferentes, e pelos temas da vida dos colonos à medida que se instalavam no território.
Ian Potter Center - NGV Australia, Melbourne |
A maior surpresa surge no piso superior, todo dedicado à arte aborígene, quer tradicional – as pinturas em ponteados e padrões ancestrais sobre grandes cascas de eucalipto – quer contemporânea, reinventando a tradição em cores e formas incríveis.
Nessa noite aterramos em Sydney meio
mortos e verificamos que as malas não o fizeram connosco – ficaram em Melbourne
à espera que as fôssemos desalfandegar. No worries. Em Potts Point, numa
animada rua de bares e peep-shows, Karla (with a K) deixou-nos a chave do apartamento
na loja de conveniência paquistanesa em frente. É um Airbnb bonito e
confortável, perfeito para começar a explorar uma das melhores cidades do
mundo.
Federation Square, Melbourne |
State Library, Melbourne |
Comentários
Enviar um comentário