Chicago, Chicago

Chest. A reunião magna do American College of Chest Physicians é o mote e o pretexto para uma breve incursão em Chicago,  a tal do Al Capone e dos intocáveis de Eliot  Ness. É Outono, e num fim de tarde deixamos o super-mega-gigantesco centro de convenções de McCormick Place para ir ver o lago, ali mesmo ao lado.

Diz a wikipedia que o Lago Michigan é o maior lago de água doce dos EUA e o 5º maior do mundo, tem 57750 km2, mede 494 por 190 km e tem uma profundidade média de 282 m. Muita água, portanto. Depois de sobrevoar o estado de Michigan, plano e castanho escuro lá em baixo, surge o contorno ligeiramente curvo da costa e a massa de água escura, a verem-se carneirinhos minúsculos, e passam longos minutos até surgir a outra costa e o aeroporto de O'Hare.

A sul do centro da cidade estende-se uma zona de costa com parques e museus, dispostos à volta do Soldiers Field, um grande pavilhão de desportos que parece um ovni de vidro aterrado em cima de uma estutura greco-romana. Depois o lago, um mar cinzento sem marés, crespado pelo vento cortante que sopra do Canadá, ainda apenas uma brisa, nada do blizzard invernal, quando as temperaturas descem aos 20 negativos. Os corredores e ciclistas passam por nós despreocupados na tarde outonal, a silhueta de arranha-céus ao fundo, impávidos. Um skyline de luxo.


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