Mweka Route
Dia 8. Domingo, 16 Fev 2014 A mó. Quando às 6 da manhã o ruído do acampamento já não me deixa dormir mais, todo o meu corpo geme do massacre da véspera. A rota de Barafu para Mweka é como uma gigantesca mó: pegue-se no montanhista cansado da escalada a uma altitude extrema, com 2 horas de sono, e moam-se todos os ossos, músculos e tendões nos milhares de metros de rocha e lama que se seguem. No dia seguinte obtem-se farinha, que é como me sinto agora. Enquanto arrumamos o equipamento, chove torrencialmente em Mweka. Lavo a cara à chuva, com água quente misturada com chuva. Godliving compõe-nos o espírito com o abundante pequeno-almoço do costume, e quando começa a marcha parou de chover. Patinamos lentamente no caminho enlameado, de pedras escorregadias, enquanto somos ultrapassados por carregadores a correr, equilibrando as cargas montanha abaixo. Aos 3000m, como na subida, surgem as árvores, com uma precisão exacta. De súbito, estamos na floresta húmida, coberta de vapores ...